quarta-feira, 27 de julho de 2011

Lembranças da fazenda: mesa farta de comida e de conversa...

Quando eu era criança tinha pavor só de ouvir falar de roça, de mato, em fazenda, mas tinha que ir sempre com meus pais. Lá era um verdadeiro regime de engorda: acorda, come, deita, levanta, come, dorme e assim passava o dia, em torno da mesa sempre farta. Tinha tanta coisa que muitas vezes nem dava para comer tudo, o que sobrava acabava vindo pra cidade.

Passada minha adolescência as idas ficaram cada vez menores, meio que só de vez em quando mesmo. Hoje nesse ritmo maluco que vivemos, que mal a semana começou já acabou e começou outra, confesso que sinto falta da paz que este ambiente trazia; de ficar cansada de esperar o dia passar, ao contrário de hoje, que cansamos da correria, por justamente não ver o dia passar. Assim, uma ida de vez em quando não "dói", pelo contrário, ajuda a sair desse stress maluco.

Então não é porque estou na fazenda que vou deixar de qualquer jeito. Logicamente que os tempos são outros e não mais cometemos os excessos de antigamente (eu pelo menos não, já aprendi os meus limites), pois é impossível falar de fazenda sem fartura né!

E com esta mesa mais magrinha quem disse que café na fazenda tem que ser necessariamente uma coisa desajeitada ou sem graça? Com um pouco de criatividade podemos fazer algo de encantar os olhos, tudo em nome da simplicidade, que é a palavra perfeita para "definir" este estilo de vida.

A mesa agora "magrinha" de quantidade, pois de calorias não mudou nada...
A simplicidade é tudo: a garrafa de café daquelas antigas, o jogo de xícaras de cerâmica, o prato de sobremesa de porcelana, as travessas do tempo da vovó, e a chita para dar unidade. Tudo junto e tudo misturado, não ficou um charme?

bjks :)

Nenhum comentário:

Postar um comentário